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sexta-feira, 27 de junho de 2014

27/junho/2014 - Solenidade do Coração de Jesus
Hoje, celebraremos a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Em consonância com esta solenidade, a Igreja, em todo o mundo, é convidada a fazer a sua jornada mundial de orações pelos sacerdotes.
O culto litúrgico ao Sagrado Coração de Jesus na sexta-feira seguinte ao Corpus Christi teve início no século XVII, embora a devoção remonte aos séculos XIII e XIV, recebendo a primeira aprovação pontifícia um século mais tarde. Em 1856, o papa Pio IX estendeu a festa a toda a Igreja, e em 1928 Pio XI lhe deu a máxima categoria litúrgica. 
Para o Papa Emérito Bento XVI o culto ao Sagrado Coração de Jesus confunde-se com a história do Cristianismo. Ao compreendermos que o mistério do amor de Deus sobre nós é conhecido por meio da manifestação deste amor de forma mais profunda na Encarnação e também na Paixão e morte de Jesus na Cruz. “Tanto amou Deus ao mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que crer Nele não pereça, mas que tenha vida eterna” (João 3, 16). Ensina o Papa Emérito que: “Por outro lado, esse mistério do amor de Deus por nós não constitui só o conteúdo do culto e da devoção ao Coração de Jesus: é, ao mesmo tempo, o conteúdo de toda verdadeira espiritualidade e devoção cristã. 
Assim, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus dá-se não só pelo mero cumprimento devocional, mas como um profundo mergulhar na vivência radical do Evangelho. Inserindo-se no coração aberto de Jesus, inseri-se na 
vida de Cristo e na união de vontades, e tem como fruto uma relação viva entre Deus e o homem.  “A resposta ao mandamento do amor, ensina-nos Bento XVI, se faz possível só com a experiência de que este amor já nos foi dado antes por Deus (cf. encíclica «Deus caritas est», 14). O culto do amor que se faz visível no mistério da Cruz, representado em toda celebração eucarística, constitui, portanto, o fundamento para que possamos converter-nos em instrumentos nas mãos de Cristo: só assim podemos ser arautos críveis de seu amor. Esta abertura à vontade de Deus, contudo, deve renovar-se em todo momento: «O amor nunca se dá por “concluído” e completado» (cf. encíclica «Deus caritas est», 17). A contemplação do «lado transpassado pela lança», na qual resplandece a vontade infinita de salvação por parte de Deus, não pode ser considerada, portanto, como uma forma passageira de culto ou de devoção: a adoração do amor de Deus, que encontrou no símbolo do «coração transpassado» sua expressão histórico-devocional, continua sendo imprescindível para uma relação viva com Deus (cf. encíclica «Haurietis aquas», 62)".
O Papa Pio XII ensinou, com propriedade, que, também a Igreja e os sacramentos são dons do sagrado coração de Jesus. Diz o Papa: "Não se pode, pois, duvidar de que, participando intimamente da vida do Verbo encarnado, e pelo mesmo motivo sendo, não menos do que os demais membros da sua natureza humana, como que instrumento conjunto da Divindade na realização das obras da graça e da onipotência divina,(28), o caridade que moveu o nosso Salvador a celebrar, com o derramamento do seu sangue, o seu místico matrimônio com a Igreja: Portanto, do coração ferido do Redentor nasceu a Igreja, verdadeira administradora do sangue da redenção, e do mesmo coração flui abundantemente a graça dos sacramentos, na qual os filhos da Igreja bebem a vida sobrenatural, como lemos na sagrada liturgia: "Do coração aberto nasce a Igreja desposada com Cristo... Tu, que do coração fazes manar a graça".(30) A respeito desse símbolo, que nem mesmo dos antigos Padres, escritores e eclesiásticos foi desconhecido, o Doutor comum, fazendo-se eco deles, assim escreve: "Do lado de Cristo brotou água para lavar e sangue para redimir. Por isso, o sangue é próprio do sacramento da Eucaristia; a água, do sacramento do Batismo, o qual, entretanto, tem força para lavar em virtude do sangue de Cristo".(31) O que aqui se afirma do lado de Cristo, ferido e aberto pelo soldado, cumpre aplicá-lo ao seu coração, ao qual, sem dúvida, chegou a lançada desfechada pelo soldado, precisamente para que constasse de maneira certa a morte de Jesus Cristo. Por isso, durante o curso dos séculos, a ferida do coração sacratíssimo de Jesus, morto já para esta vida mortal, tem sido a imagem viva daquele amor espontâneo com que Deus entregou seu Unigênito pela redenção dos homens, e com o qual Cristo nos amou a todos tão ardentemente que a Si mesmo se imolou como hóstia cruenta no Calvário.
Na linguagem bíblica, o "coração" indica o centro da pessoa, a sede dos seus sentimentos e das suas intenções. No coração do Cristo Redentor nós adoramos o amor de Deus pela humanidade, a sua vontade de salvação universal, a sua misericórdia infinita.
A festa do Sagrado Coração de Jesus é também o Dia Mundial pela Santificação dos Sacerdotes, ocasião propícia para rezarmos a fim de que os presbíteros nada anteponham ao amor de Cristo. 
Sagrado Coração de Jesus, nós temos confiança em vós!

† Orani João Tempesta, O. Cist.  - 
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

sábado, 21 de junho de 2014


A devoção ao Sagrado Coração de Jesus tem suas raízes na Sagrada Escritura e na Tradição. Existem vários textos no Antigo e Novo Testamentos que se referem ao Coração de Cristo, textos proféticos falando deste Coração humano-divino que pulsa por nós e no meio de nós. “O Verbo de Deus se fez Homem e habitou entre nós”(Jo 1, 14). Alguns textos são, por exemplo, os que falam do Sagrado Coração de Jesus como Fonte de Água Viva. São eles: Apocalipse 22, 1; Isaías 12, 3; Zacarias 14, 8: Jeremias 2, 13; Isaías 44, 3; Salmo 77, 15-16; Êxodo 17, 1-7. João 7, 37-39; João 4 (a Samaritana).
O texto de João 19, 34-37 apresenta o Coração de Cristo transpassado pela lança do soldado. Quem dá testemunho deste fato é o Evangelista João que, na última Ceia, recostara a cabeça no lado do Senhor e, aos pés da cruz, viu correr SANGUE e ÁGUA desta fonte de SALVAÇÃO.
A devoção ao LADO ABERTO de CRISTO vem desde os primeiros tempos do cristianismo; começou na cruz; São João, que viu o Coração de Cristo sendo transpassado, confirmou a profecia de Zacarias 12, 10 que diz: “Olharão para aquele que transpassaram.”
Doze Promessas
As doze Promessas do Sagrado Coração de Jesus estão ligadas a Santa Margarida Maria Alacoque, que viveu de 1647 a 1690 e teve papel importante na propagação da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. A Igreja foi levada a refletir sobre esta devoção e aprovou as seguintes práticas confiadas a Santa Margarida pelo S. Coração de Jesus: a Reparação; a Hora Santa; a primeira Sexta-feira do mês; o culto público ao Coração de Cristo; a imagem do Sagrado Coração (entronização nas famílias); a Festa universal do Sagrado Coração de Jesus.
Os teólogos e a Igreja reconhecem o fato e afirmam: “A devoção ao Sagrado Coração de Jesus significava para Santa Margarida uma nova vida, em união com o Coração amoroso e ferido de Cristo; significava sentir o que Ele sentiu, querer o que Ele quis, amar o que Ele amou. Experimentar o seu amor e amá-Lo também”.


Primeira Promessa
do Sagrado Coração de Jesusa Santa Margarida Maria

“Eu lhes darei as graças necessárias para cumprirem os deveres de seu estado”.  “Sem mim, disse Jesus, nada podeis fazer”. (João 15, 5).
A promessa é para todos. Em cada estado de vida, em cada vocação de profissão assumida, a pessoa devotada ao Coração de Jesus recebe Dele as graças para cumprir os deveres de seu estado; saber discernir o que é bom; obter as luzes para o entendimento e a força para que a vontade realize o que é certo. 
As palavras de Jesus: “Eu lhes darei”, são claras e significam que esta promessa é para todos os estados de vida, na missão própria que cada pessoa desempenha, na profissão que exerce. Cumprir os deveres de estado exige esforço, doação, generosidade, perseverança, sacrifício, força de vontade, amor, responsabilidade e fé. A fé sem as obras é morta, não salva. É necessário agir retamente de acordo com o plano de Deus, com intensa caridade (João 14, 23)Sabemos que nem sempre é fácil o cumprimento dos deveres. Certos deveres são difíceis e por vezes exigem heroísmo. A cada passo, a cada instante precisamos da graça de Deus, pois o próprio Cristo afirmou que sem Ele nada podemos fazer. (Jo 15). O nosso querer, o nosso esforço, são indispensáveis, mas sempre com a graça de Deus. “Tudo posso naquele que me fortalece.” (Filipenses 4, 13)
Textos para meditar e rezar: Ev. de João 15 e Filipenses 4.
  
Segunda Promessa
do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria

Eu darei paz às suas almas”.
“Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz.” (Jo 14, 27)
A PAZ é preciosa. Sem ela é impossível viver. Somos impelidos a rezar pela paz, a trabalhar pela conquista da justiça, cujo fruto é a PAZ.  Paz no mundo, na sociedade, nas famílias e ao mesmo tempo lembramos a Palavra de Jesus, o Único capaz de nos encher de paz. “Eu vos dou a minha PAZ! Eu darei paz às almas”. Todos precisamos de paz para viver e temos de buscá-la, promovê-la, conquistá-la. Se não a encontrarmos no âmbito internacional, nem na sociedade ou nos meios de comunicação social, temos que criá-la e podemos criá-la no recinto do nosso lar.  A promessa de Jesus é infalível. Ele está a nos dizer: “Eu darei paz às famílias que Me acolherem, que me invocarem, que confiarem em Mim, que me consagrarem o lar. Eu darei paz às suas almas”.
O Coração de Jesus é um Seguro de PAZ para as famílias que respeitam a sua Lei, que entronizam a Sua Imagem não só num determinado lugar da casa, mas no próprio coração. São causas da falta de união e de paz nas famílias: a falta de Religião, pois, os ímpios não têm paz, diz a Sagrada Escritura.
A falta de espírito de sacrifício, para suportar com paciência e caridade os defeitos dos outros. O egoísmo (leia Tiago 4, 1). A desordem. Santo Agostinho afirma: “A paz é a tranqüilidade da ordem” e aconselha: Organizai vossa vida. Vivei segundo as Leis e inspirações de Deus. O Remédio é o Coração de Jesus. Ele nos dá graças especiais para conseguirmos o dom da PAZ. Ele é a Nossa PAZ e Reconciliação. Ele é o Príncipe da PAZ. Na Escola do Coração de Jesus aprenderemos a prática da verdadeira Religião do Amor; aprenderemos a mansidão, a humildade; o perdão e a partilha; o serviço alegre e desinteressado; a doação e generosidade. Tudo isto gera na família o fruto delicioso da PAZ. 
Textos sobre esta Promessa de PAZ: Tiago 4, 1; Lucas 2, 14; Mt 5, 9; Lucas 10, 5


Terceira Promessa
do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria

Eu os consolarei em todas as suas aflições”.   “Vinde a mim vós que estais atribulados e cansados e Eu vos aliviarei”. (Mt 11, 28) 
Conhecemos e experimentamos a realidade da dor em nossa vida. Quem mais, quem menos, cedo ou tarde, todos passamos por tempo de provas, dificuldades, dores, preocupações. Só compreendemos o sentido da dor, que é inevitável, pela fé. A cruz, esse símbolo que a maioria dos cristãos leva ao pescoço, não é um enfeite – tem muito a ver com a vida humana e encerra um profundo significado quando nos reportamos à CRUZ REDENTORA  do Salvador Jesus Cristo. Nossa cruz deve ter também o mesmo sentido e valor de redenção, de salvação, de reparação. A figura de Jó, homem bíblico provado pela dor, é um exemplo de como devemos acolher o sofrimento, as purificações, provas e perdas em nossa vida. Jó, diante de todos os tipos de provações, respondia: “Deus me deu, Deus me tirou – bendito seja o seu santo nome”. (Jo 1, 3). Ficamos admirados com o heroísmo dos mártires, a coragem dos Profetas, dos Apóstolos, dos Santos, todos com um amor incondicional a Deus e ao próximo. Nossa Senhora teve o privilégio de ser Mãe do Filho de Deus, porém, bebeu o mesmo cálice de seu Filho, o fel amargo da dor e é chamada a Mãe das Dores – Mater Dolorosa. São Paulo, homem experimentado no sofrimento (cadeias, açoites, naufrágios, prisões, fome, penúrias...) alegra-se em poder sofrer por Cristo e exclama – “Eis porque sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor de Cristo. Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte”. (II Cor. 12, 10). A dor é algo que nos repugna. Também Jesus, Nossa Senhora e os Santos fizeram violência para abraçar as cruzes da vida. Mas a força do amor é capaz de santificar qualquer dor e dar-lhe o sentido de ressurreição, de méritos e conquista da glória futura, na eternidade feliz. Quem ama não foge da cruz. Os verdadeiros devotos do Coração de Jesus acolhem a dor com fé, com paciência, com humildade e esperança confiante, com amor e até com alegria. Não se trata de resignada acomodação, mas de fé laboriosa e perseverante, de liberdade e fortaleza interior, de robustez espiritual. Chega-se ao júbilo interior percebendo-se amado por Cristo, nesta participação de sua cruz Redentora. Compreende-se melhor o sofrimento do outro, quando já se fez a experiência  da dor.
“Quando se ama não se sofre; e se há sofrimento, até o sofrer é gozo”.
Textos para aprofundamento: Livro de Jó, capítulo I; I Pd 4, 12-14; 3, 12-17; Heb 2, 5-18; 4, 14-16; 5, 1-10; 6, 9-20; 12, 1-11; Tg 1, 2-12
  
Quarta Promessa
do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria

“Serei refúgio seguro durante a vida e sobretudo na hora da morte.” 
A raiz bíblica desta promessa está no Evangelho de João 14, 18 que diz: “Não vos deixarei órfãos.” Em João 14, 3 diz: “Tomar-vos-ei comigo, para que onde eu estou vós estejais também.” Entrevistando uma pessoa, que passou pela terrível experiência da segunda guerra mundial (1939-1945) pude entender melhor esta promessa de Jesus – “Serei refúgio seguro durante a vida e sobretudo na hora da morte.” Penso no que significava, em tempo de guerra, poder abrigar-se num refúgio seguro, em momentos de bombardeios aéreos e navais. A pessoa entrevistada contou-me que quando ouviam o alarme anunciando que os aviões de guerra se aproximavam, todos corriam até o refúgio escavado na rocha, a fim de se protegerem das bombas. Aplicando esta realidade à nossa vida espiritual, vemos que o Coração de Jesus é o REFÚGIO seguro para os seus devotos, um Refúgio de segurança, de paz; um Refúgio durante a vida, e especialmente na hora da morte. É Ele o REFÚGIO que nos abriga contra os ataques de inúmeros inimigos, que estão dentro e fora de nós. São eles: o egoísmo, o orgulho, a vaidade, a inveja, o ciúme, os sentimentos de desamor e de vingança. Os inimigos de fora são: o mundo e seus atrativos perigosos, o consumismo, a moda extravagante, os ambientes e companhias perigosas e sedutoras, a mídia, as ideologias materialistas, as idolatrias do sexo, do dinheiro e do poder. É preciso REFUGIAR-SE no Coração transpassado de Cristo. Na cruz, a lança do soldado abriu-lhe o lado. Não diz-se que a lança feriu, mas que abriu o lado de Cristo. Isto aconteceu para que pudéssemos entrar neste seu Coração, neste REFÚGIO de paz. Como é bom estar dentro deste Sagrado Coração! Refletindo esta maravilha nós cantamos: 
Olhando a cruz, vemos uma porta aberta; É o Coração de Jesus Cristo transpassado, RESSUSCITADO! GLORIOSO CORAÇÃO!  
Santo Agostinho dizia que a morte é a mais terrível de todas as coisas. É neste momento que mais precisamos de um refúgio. Que alegria e que consolo saber que o Coração de Jesus é este Refúgio Seguro, a Porta aberta, a entrada certa para a nossa SALVAÇÃO. Confiemos!
  
Quinta Promessa
do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria

“Derramarei abundantes bênçãos sobre seus empreendimentos”. 
Para compreendermos esta promessa de Jesus, vamos lembrar a passagem do Evangelho que narra a pesca milagrosa (Lucas 5, 10-7).Jesus disse a Simão Pedro: “Lançai as redes”. Simão respondeu: “Mestre, trabalhamos a noite inteira e nada apanhamos; mas por causa da tua palavra lançarei a rede”. Feito isto, apanharam peixes em tanta quantidade que a rede se rompia. Jesus nos pede para depositar nele plena confiança. Sua promessa não falha. Ele está constantemente derramando bênçãos sobre seus devotos, ajudando-os em todos os seus empreendimentos, abençoando todas as suas tarefas. Bênçãos são tudo o que nos incentiva ao bem; são desejos de fazer o bem, de louvar o Criador, de agradecer-lhe; de bendizer seu santo nome, de ajudar a construir o seu Reino, de melhorar o mundo, de fazer apostolado, de cumprir com amor as tarefas do dia a dia. Sim, o Sagrado Coração de Jesus pode e quer abençoar as pessoas de boa vontade que recorrem a Ele e nele confiam. Em muitas famílias cristãs há a prática de os pais abençoarem seus filhos. Isso é muito bom. Eles desejam que os filhos consigam a prosperidade e a proteção. Nem sempre estas bênçãos são eficazes, porque dadas por pessoas limitadas; O pai e a mãe podem desejar ao filho uma boa viagem e no entanto ocorrer-lhe acidentes ou a saúde e a doença acontecer. Não esqueçamos que só Deus é todo poderoso. Jesus nos promete bênçãos abundantes para conseguirmos os bens que desejamos. Esses bens devem de fato ser inspirados pelo Coração de Jesus. A pessoa deve estar em constante conversão, no caminho do Senhor, vivendo a verdade, a vida cristã. Jesus não nos promete êxito nos empreendimentos, mas a sua bênção. Muitas vezes em nossa apreciação errada das coisas, tomamos por êxito o fracasso e por fracasso o êxito. Lendo a vida do General Inácio de Loyola, tomamos conhecimento de que ele quebrou a perna numa batalha e precisou afastar-se para um longo tratamento. No hospital foi tocado pela graça de Deus. O que parecia um fracasso em sua vida, tornou-se motivo de bênção, porque Inácio se converteu justamente a general de Deus. Foi o fundador da Ordem dos Jesuítas e tornou-se um grande santo. O Sagrado Coração de Jesus não falha. 

Sexta Promessa        
do Sagrado Coração de Jesus  a Santa Margarida Maria

“Os  pecadores acharão em meu coração a Fonte e o Oceano infinito de misericórdia”. 
Você já pensou como deve ter sido comovente ouvir dos lábios de Jesus a narração da Parábola do Filho Pródigo? (Lc. 15, 11-32). Em Mateus 9, 13, encontramos esta frase de Jesus: “Quero misericórdia e não sacrifícios; porque eu não vim chamar os justos, mas os pecadores”. Parábolas são histórias que se aplicam à nossa vida. A Parábola do Filho Pródigo é uma das parábolas da misericórdia narrada por Jesus. Somos pecadores e precisamos da misericórdia e do perdão de Deus, nosso Pai. A alegria do perdão é tão grande que chegamos a dizer após uma confissão bem feita: “Agora sim, eu me sinto leve!” Isto acontece após experimentar na alma o abraço misericordioso do Pai, através do Sacerdote, homem revestido do Poder de Cristo, para nos perdoar em seu nome. As promessas do Coração de Jesus são de origem bíblica, nada têm de sentimentalismo ou fantasia humana. Deus sempre cumpre as suas promessas, mas quer a nossa fé, a nossa confiança e a nossa plena adesão a Ele.  A misericórdia de Deus Pai revela na pessoa, ou seja, no Coração de Cristo seu Filho, que tem duas qualidades especiais que precisamos conhecer: compaixão e doação. A compaixão é um sentimento nobre, delicado e solidário diante de quem sofre. (Mt. 9, 35-38). A doação é fruto da compaixão, é uma atitude prática de solidariedade, de ajuda. Jesus Cristo dizia ao ver as multidões: “Tenho compaixão desta gente”. Jesus, ao ver a multidão com fome, multiplicou os pães e os peixes (Mt. 15, 29-38). O Evangelho mostra-nos a compaixão do Coração de Cristo no seu encontro com a Samaritana, com Maria Madalena, com o paralítico da piscina probática (João 5, 1-9) e tantos outros. O Pai nos enviou o seu próprio Filho que a tal ponto nos amou, que até seu coração foi transpassado por uma lança; Neste ato de absoluta entrega, Jesus nos deixou a Igreja e os Sacramentos, Sinais de Salvação, simbolizados no seu lado aberto, no sangue e na água jorrados desta fonte de misericórdia. Prezado leitor, você e eu somos filhos da misericórdia. Temos um Pai que nos acolhe no Coração de seu Filho e, neste Coração, temos a Fonte da Vida que jorra para a feliz Eternidade.
  
Sétima Promessa
do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria

“As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas”. “Eu vim para que todos tenham a vida, e a tenham em abundância” (João 10,10) 
Esta promessa do Coração de Jesus está relacionada a uma das invocações da ladainha que diz: Coração de Jesus, “fornalha ardente de caridade”...  De fato, quem passa a viver, a praticar fielmente a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, tem dele a garantia do fervor espiritual, porque Seu Coração Humano – Divino é a fonte da Caridade, é a fonte de Vida, de onde transbordam fervor, dinamismo, entusiasmo e zelo. A tibieza espiritual é comparada à água morna. A pessoa tíbia é mais ou menos piedosa, faz pouco esforço para dominar as paixões, evitar os pecados veniais, corrigir os maus hábitos e não se esforça para progredir na virtude.  A pessoa tíbia não é assídua na prática da caridade e no trabalho de conversão pessoal; é uma acomodada no sentido de não batalhar pelo Evangelho e transformação do mundo. É mais ou menos cristã, sem muita convicção nem caridade a toda prova. A tibieza enfraquece a alma; ela é como a anemia que vai cada vez mais tirando as forças ou como a tuberculose que vai destruindo e corroendo lentamente, até causar a morte.
A sétima promessa do Coração de Jesus prova que uma pessoa tíbia poderá se tornar fervorosa se tiver devoção ao seu Sagrado Coração. É uma devoção que garante a graça do fervor espiritual, e muito mais, intensifica o desejo à santidade e a prática das virtudes. Devotos do Sagrado Coração de Jesus adquirem: o fervor; a alegria, a força para combater o mal, o zelo pela salvação de todos, o forte desejo de santificação, a perseverança e a maturidade espiritual.
  
Oitava Promessa
do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria

“As almas fervorosas elevar-se-ão a uma grande perfeição. Sede perfeitos como é perfeito vosso Pai do céu” (Mateus 5, 48). 
Quando refletimos sobres as doze Promessas do Sagrado Coração de Jesus, notamos que todas têm seu fundamento no Evangelho, o que nos assegura a sua legitimidade.  As doze Promessas são reafirmações do que Jesus ensinou e pregou. A oitava nos lembra esta Palavra de Jesus. “Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai do Céu”. Se Jesus nos propõe a santidade, Ele a promete particularmente aos que são devotos de seu Coração. É claro que a santidade exige de nós uma vontade firme e perseverante, uma enorme confiança e fidelidade no segmento e imitação de Cristo. Os devotos do Coração de Jesus procurarão entrar na Escola do seu Coração, aprendendo Dele a mansidão, a humildade, a caridade e demais virtudes. Você quer santo?  Então diga sempre: - Quero ser santo! Posso ser santo!  Devo ser santo!
A santidade requer de nós perseverança e os santos nos ensinam isto. São Francisco de Sales levou vinte anos para vencer a ira e tornou-se o santo da mansidão. Elevar-se à grande perfeição é ter os mesmos sentimentos e atitudes de Cristo. Padre Zezinho tem um canção que diz assim: Amar como Jesus amou; Viver como Jesus viveu... Sentir o que Jesus sentia... Isto implica na perfeição da mente, perfeição da vontade, perfeição do amor. O Papa Pio XII dizia que a devoção ao Coração de Jesus é a norma de vida mais perfeita. Santa Margarida escreveu ao Padre Croiset o seguinte: “O Coração de Jesus me fez entender que Ele quer, através dos Padres da Companhia de Jesus (Jesuítas), estabelecer em toda parte esta sólida devoção e, por meio dela, formar um número infinito de servos fiéis, de perfeitos amigos, de filhos verdadeiramente agradecidos. Os tesouros de bênçãos e graças que este Coração encerra são infinitos. Não sei, diz ela, se existe na vida espiritual um outro exército de devoção mais apropriado para elevar, em pouco tempo, uma alma à mais alta perfeição e fazê-la saborear as verdadeiras doçuras que se encontram no serviço de Jesus Cristo... Fazei, diz ela, com que todas as pessoas religiosas pratiquem esta devoção, porque terão tantos auxílios, que não fará falta outro meio melhor para leva-las à mais alta perfeição.
  
Nona Promessa 
do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria


“Abençoarei a casa em que a Imagem do meu Coração se achar exposta e honrada”. 
Todos nós enfrentamos grandes dificuldades na travessia da vida. Quantas vezes temos a sensação de que o nosso barquinho vacila e que vai naufragar... Chegamos a gritar como os apóstolos na tempestade do Mar da Galiléia: “Senhor! Salva-nos!” Este sentimento de temor e insegurança é próprio de quem vive “neste vale de lágrimas” ! Contudo, precisamos acreditar firmemente nas palavras do Divino Mestre e nas suas maravilhosas promessas: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mateus 28, 20). Realmente, no Coração de Cristo encontramos toda a segurança, porque seu Coração Humano – Divino é um Oceano de Paz. Olhando sua Imagem, entendemos melhor o seu convite: “Vinde a mim vós que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei”(Mateus 11, 28). Amados leitores, nos lares onde estiver entronizada a Imagem do Coração de Jesus, com certeza experimenta-se a paz, porque Jesus cumpre suas promessas, concedendo bênçãos e graças abundantes a estas famílias, a estes lares. A Imagem do Coração de Jesus não é um quadro qualquer; é sim um  sinal religioso visível e sensível de nossa fé, que acolhe a presença real do Coração de Cristo transpassado de amor por nós; do Cristo vivo e glorificado, vencedor do pecado e da morte. A Imagem do Coração de Cristo é um sinal de sua presença e é uma demonstração interna e externa de nossa adesão a Ele e de nossa resposta ao seu amor. Entronizar o Coração de Jesus no lar supõe não só ter a sua imagem num quadro, mas tê-la no próprio coração. A respeito do culto à Imagem do Sagrado Coração de Jesus, o Concílio Tridentino deixou-nos esta explicação: “Ao contemplarmos a imagem, não a vemos separada da Pessoa Divina do Verbo; e quando a veneramos não é a imagem em si e por si que veneramos, mas o amor infinito que ela nos representa e recorda.” Santa Margarida, a quem o Coração de Jesus fez as doze promessas, assim nos explica: “Precisamente esta lembrança de seu amor infinito, facilmente esquecível, é o que Jesus Cristo quer suscitar pelo culto à Imagem do seu Divino Coração, a fim de tocar os corações sensíveis”
De fato, quando olhamos a Imagem do Coração de Jesus, ficamos sensibilizados ao perceber que Ele nos amou com amor sem medida.

Décima Promessa 
do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria


“Darei aos sacerdotes a graça de converterem os corações mais endurecidos.” “Muito lhe foi perdoado porque muito amou” (Lc. 7, 47) 
Esta promessa do Coração de Jesus não é exclusiva aos sacerdotes mas a todos aqueles que trabalham pela salvação das almas. Santa Margarida assim se expressa: “Meu divino Mestre deu-me a conhecer que os que trabalham pela salvação das almas conseguirão êxito neste apostolado e conhecerão a Arte de tocar os corações mais endurecidos, se estiverem possuídos de grande devoção ao seu Coração e trabalharem por inspirá-la e difundi-la por toda a parte”. Os sacerdotes têm uma vocação e um ideal único que é “Ser outro Cristo na terra”, “Ser Salvador”. São Pastores que vão em busca das ovelhas, conduzem-nas, cuidam de seu rebanho, querem que todas as ovelhas se salvem e voltem ao aprisco, à Casa do Pai. Também o são os Religiosos(as), pois sua Vocação é a do seguimento radical de Cristo, que deu a vida pela salvação do mundo. E os demais batizados, os cristãos leigos? Esta promessa lhes é também dirigida? Com certeza! No batismo todo cristão recebe um Sacerdócio régio e espiritual (1º Pedro 11, 9). Todo cristão participa da Missão Salvadora de Cristo e tem parte neste ministério de salvar, de buscar as ovelhas para o seu rebanho. Essas pessoas que trabalham pela salvação e conversão do próximo devem ser, de fato, devotas do Sagrado Coração de Jesus; Viver voltadas para Ele que é Modelo Supremo de Amor, perdão, bondade, compaixão e misericórdia; Imitá-lo sendo Coração para todos; Precisam trabalhar para difundir esta devoção em todos os corações, em toda a parte. Em troca, promete extraordinário êxito na vida de apostolado e particularmente a conversão dos pecadores mais endurecidos. Muitas vezes achamos que um milagre material é o mais difícil de acontecer, como por exemplo, a cura de uma doença maligna – Entretanto, o mais difícil é a conversão de alguém. Tocar, converter os corações mais endurecidos é, na verdade, a vitória mais esplêndida com que se pode sonhar. Nem o ouro, nem a espada, nem a palavra do homem a garantem. Contudo, num instante, a Graça de Deus o consegue por meio de pessoas de grande devoção ao Coração de Jesus. Basta conhecermos a vida de alguns santos, como por exemplo: São João Maria Vianey.
  
Décima primeira Promessa
do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria

“As pessoas que propagarem esta devoção terão seu nome escrito para sempre no meu Coração, e dele jamais será apagado.”
“Eu não apagarei o seu nome do livro da vida, e o confessarei diante de meu Pai e dos seus Anjos”. (Ap. 3,5).
É uma grande honra, “a maior de todas”, ter o nome gravado no Coração de Cristo, nosso Deus Salvador. Sinto-me imensamente feliz em saber que milhares de pessoas têm seu nome escrito no Coração de Deus, porque são propagadoras desta devoção, dão testemunho do seu amor vivendo a caridade, fazendo da vida uma constante oração, assumindo os trabalhos do Reino, em colaboração com a Igreja. São luzes em seus lares, falam do Coração de Jesus com alegria plena e fé profunda, sem medo, convictas de que esse Coração é o Centro do Amor Trinitário, onde o Pai, o Filho e o Espírito Santo se revelam como Fonte da Vida, “Torrente de Água Viva que jorra até a vida eterna”. Disse-me uma senhora que as graças do Coração de Jesus são abundantes na sua vida e na de sua família, pois, sente que caminha rumo Àquele que é Vida, Luz, Verdade e é nesse Coração que encontra abrigo, fortaleza, segurança, paz, coragem e alegria. Pessoas famosas, aquelas que marcaram a história da humanidade, da pátria, de formas diferentes, edificantes, são lembradas e homenageadas com placas de bronze, onde se escrevem frases de gratidão.  É uma homenagem justa, bonita! Contudo, é infinitamente mais importante ter o nome gravado no Coração de Deus. O Batismo nos confere essa honra; a Crisma nos confirma essa pertença; a promessa do Coração de Jesus reforça essa verdade e destaca o compromisso: “Os que propagarem essa devoção terão seu nome gravado em meu Coração”. As condições para usufruirmos desta promessa são: propagar o amor ao Coração de Jesus através da nossa oração, da palavra escrita ou falada, da contribuição destinada a essa propagação, do sofrimento acolhido com fé, do bom exemplo, da dedicação ao Reino, da caridade ao próximo, da imitação das virtudes do Coração de Jesus! Santa Teresinha do Menino Jesus desejava ardentemente ser sacerdote para expandir o reinado de Cristo no mundo inteiro. Esse desejo valeu-lhe o título de Padroeira das Missões. Cristo escreveu o nome de Teresinha em seu Coração, para sempre.  Está canonizada! Vamos nós também mantermos firmes a nossa decisão de propagar a devoção ao S. C. de Jesus? Teremos nosso nome para sempre gravado no Coração de Nosso Rei e Senhor Jesus Cristo.

Décima segunda Promessa
do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria

“Eu prometo, na excessiva misericórdia do meu Coração, que meu amor onipotente concederá a todos os que comungarem durante nove primeiras-sextas feiras do mês seguidas, a graça da penitência final; não hão de morrer em pecado e sem receber os sacramentos, servindo-lhes meu Coração de asilo seguro naquele último momento.” 
Esta promessa é conhecida com o nome de A Grande Promessa e foi-nos transmitida através de Santa Margarida Maria, que a recebeu de Jesus, numa sexta-feira do mês de maio de 1688, durante a comunhão. Todas as promessas feitas pelo Coração Sagrado de Jesus aos seus devotos são muito importantes e consoladoras, mas esta 12ª é muito especial, por se relacionar com os últimos instantes de nossa vida, Jesus diz: “Eu te prometo na excessiva misericórdia do meu Coração”. Isto significa que a graça prometida é efeito de sua misericórdia sem limites. É como se Jesus estivesse jurando por Ele mesmo, para mostrar que vai cumprir fielmente o que está prometendo. Jesus promete esta graça a todos os que comungarem durante nove primeiras sextas-feiras seguidas. Essas comunhões devem ser feitas em estado de graça e com a intenção de honrar o Sagrado Coração, reparar por todos os que vivem no pecado, e assim, alcançar a perseverança final, tendo forte desejo e propósitos de servir sempre a Nosso Senhor. Se uma pessoa quisesse apenas garantir a salvação, levando uma vida sem compromissos cristãos, não receberia a graça da 12ª promessa, pois, ofenderia a Deus e estaria abusando da sua misericórdia, brincando com as promessas de Jesus.
Nesta Grande Promessa, Jesus explica a respeito da penitência final. Ela consiste em morrer em estado de graça, tendo recebido os sacramentos, e assegura que o seu Coração será Asilo seguro para aqueles que sinceramente seguira suas orientações. O que Jesus nos promete é a penitência final. Não nos assegura, pois, que não voltaremos a pecar, mas sim, que não perseveraremos no pecado. Trata-se de uma certeza moral, mas não de uma segurança infalível. Esta promessa refere-se ao estado de graça para o último momento de nossa vida. Os teólogos chamam a isto de “perseverança final”. O povo chama de “boa morte”. Para o justo, que sempre vive em graça é a continuação nesse estado de amizade com Deus até o fim da vida. Para o cristão tíbio, que se levanta do pecado e cai nele sucessivamente, há a esperança de uma surpresa feliz na hora da morte. Para o pecador, é a misericordiosa graça de não morrer sem o arrependimento e contrição. É uma promessa especialíssima!

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domingo, 1 de junho de 2014

06/junho/2014 – 1ª sexta-feira

Mês do Coração de Jesus

Junho é o mês dedicado ao Sagrado Coração. È tempo de oração profunda e de reparação pelas ofensas que Jesus recebe, especialmente no sacramento do seu amor. Tempo de dar graças e louvar a bondade e a misericórdia do Coração de Jesus pelos inúmeros benefícios concedidos aos devotos. Celebrar o Sagrado Coração é convite a nos alegrarmos no Senhor: “pois em ti, Senhor, está  a fonte da vida”. Afirmar como o profeta  Isaias: “com alegria tirareis água das fontes de salvação”. Repetir como São João: “ do seu coração correrão rios de água viva”. Jesus é a fonte de água viva. Ele se apresenta a nós com o desejo de saciar a nossa sede.
Pe. Antônio Francisco Bohn
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Iniciamos o mês das festas juninas. É um mês significativo. Desperta muita emoção. E por que não dizer, fé e devoção! É significativo iniciarmos o mês com a solenidade de Corpus Christi – Presença real de Jesus na Eucaristia: no momento de sua entrega-doação ao Pai e a todos nós na Morte, Ressurreição e Ascensão, toma o pão: “Isto é meu corpo, que será entregue por vós”. Eleva o cálice com vinho: “Este é o cálice de meu sangue, o sangue da Nova e Eterna Aliança, que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados.” Este mistério da fé é realizado constantemente em Sua memória! A celebração da Eucaristia é presença viva de Jesus que nos acompanha em nossa caminhada de Fé, e na procissão de Corpus Christi.

O Sagrado Coração de Jesus é solenidade do amor salvador: “Vede! Eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas” (Ez. 34,11). “Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto e vai atrás daquela que se perdeu até encontrá-la? Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria e, chegando em casa, reúne os amigos e vizinhos e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a ovelha que estava perdida!’ (Lc, 15, 4-6). 
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